A última ópera que Amadeus Mozart compôs, "A clemência de Tito", abriu o programa do Festival de Salzburgo, na Áustria.
A última ópera que Amadeus Mozart compôs, “A clemência de Tito”, abriu o programa do Festival de Salzburgo, na Áustria. O encenador norte-americano Peter Sellars colaborou com o maestro greco-russo Teodor Currentzis neste espetáculo. A história de um governante justo e bondoso, mesmo perante uma tentativa de assassinato:
“Mozart disse ao mundo «não quero saber, vou falar daquilo que é importante»”, diz Currentzis.
Uma obra que para o encenador se enquadra nos tempos atuais:
“Penso que Mozart estava farto das teorias dos heróis, dos grandes homens. Mozart significa comunidade e não o ser individual. O indivíduo é parte, e torna-se mais interessante, numa democracia”, explica Sellars.
Esta ópera, que não foi compreendida no seu tempo, pode ser vista e ouvida, em Salzburgo, até ao final de agosto.