Comissão Europeia quer reforço da segurança cibernética

Comissão Europeia quer reforço da segurança cibernética
De  Euronews
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ENISA deveria aumentar o número de funcionários, ter o dobro do orçamento e lançar "operações" para ajudar a impedir ataques informáticos

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A segurança cibernética é fundamental. De acordo com o executivo europeu, até 2016, registaram-se na União Europeia mais de 4 mil ataques informáticos por dia e 80% das empresas europeias já sofreram, pelo menos, um incidente de cibersegurança.

A Comissão Europeia afirma que a agência europeia para a cibersegurança, ENISA, sedeada na Grécia, deveria aumentar o número de funcionários, ter o dobro do orçamento e lançar “operações” para ajudar a impedir ataques informáticos nos países-membros.

Neste âmbito, a Comissão propõe ainda uma nova lei para combater a fraude com “cripto-moedas” assim como outra lei para permitir a partilha de dados não pessoais a fim de ajudar empresas, tais como empresas de serviços financeiros, a atuarem em vários países.

“Hoje em dia, isto pode afetar as nossas economias, a nossa vida pessoal e mesmo as nossas demcoracias. Por isso, é importante dar passos concretos para criar uma abordagem comum, uma melhor coordenação, a fim de reforçar a confiança dos cidadãos, indústrias e estados-membros” disse Mariya Gabriel, comissária para a economia digital.

A proposta foi feita pelo presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, durante o discurso do Estado da União. A ser aprovada pelos estados-membros e parlamento europeu, a agência europeia para a cibersegurança ENISA será reformada obtendo um mandato permanente.

O secretário de estado grego responsável pelas telecomunicações acolheu com agrado esta proposta de reforço.

“Os problemas relacionados com a segurança das redes vão decerto ameaçar a situação física das pessoas no futuro e não apenas os computadores. É por isso que a ENISA tem um papel importante a desempenhar. Será uma organização muito importante no futuro porque ficará encarregada de criar um sistema europeu de defesa”, concluiu Vassilis Maglaras, secretário de estado grego para as telecomunicações.

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