Comissão Europeia negou alegada fuga de informação
A Comissão Europeia negou com toda a veemência estar na origem de uma alegada fuga de informação sobre o jantar acerca de Brexit, entre o presidente, Jean-Claude Juncker, e a primeira-ministra britânica, Theresa May, a 16 de outubro, em Bruxelas.
A fonte teria dito ao jornal alemão FAZ que Theresa May “suplicou” pela ajuda de Juncker e que se mostrava “abatida e ansiosa”.
“Algumas pessoas gostam de nos apontar o dedo para poderem servir a sua própria agenda política, as suas prioridades políticas ou, até mesmo, para tentarem prejudicar a nossa posição negocial”, disse Margaritis Schinas, porta-voz do executivo comunitário, em conferência de imprensa, segunda-feira, em Bruxelas.
“Agradecíamos que essa pessoa nos deixasse em paz. Temos muito trabalho a fazer e não há tempo para coscuvilhices”, acrescentou.
Martin Selmayr, chefe de gabinete de Juncker, negou ser a fonte da fuga de informação. A acusação contra o alto-funcionário alemão foi feita por Nick Timothy, ex-chefe de gabinete de Theresa May.