União Europeia e Departamento de Estado norte-americano colocam-se ao lado da Constituição e do governo espanhol
Sucederam-se as reações internacionais à declaração de independência da Catalunha e à consequente reação do governo espanhol em suspender o executivo da “Generalitat” até novas eleições.
O presidente do Conselho Europeu garantiu que para a União Europeia nada muda. “Espanha continua a ser o nooso único interlocutor”, escreveu Donald Tusk pelo Twitter, desejando que o governo de Mariano Rajoy privilegie “a força dos argumentos e não o argumento da força.”
Uma poisção defendida também já esta semana por Jean-Claude Juncker. O presidente da Comissão Europeia afirmou à RTP que a crise da Catalunha não é um problema de direitos humanos porque “os catalães não estão a ser oprimidos pela Espanha”. “Cabe aos espanhóis resolver este problema”, disse Juncker.
O presidente francês, por seu turno, telefonou a Mariano Rajoy. Emmanuel Macron manifestou ao homólogo “o apoio da França à unidade constitucional de Espanha”.
O governo alemão emitiu um comunicado rejeitando reconhecer a declaração de independência da Catalunha, esperando que esta crise espanhola não degenere em violência.
Também pelo Twitter, o primeiro-ministro belga apelou ao “diálogo” e a “uma solução pacífica com respeito pela ordem nacional”.
Tal como havia feito com Donald Tusk, Carles Puigdemont, o líder do governo regional catalão, respondeu a Charles Michel e sublinhou que “os catalães sempre preferiram o diálogo na busca de soluções.”
Em italiano, surgiu a reação do eurodeputado socialista Gianni Pittella afirmando ser “um dia triste para a europa” e expressando solidariedade pelos socialistas e o povo espanhol em geral.
Também o Departamento de Estado norte-americano rejeitou reconhecer a independência catalã e manifestoiu apoio ao governo espanhol.