Migrantes do navio humanitário Geo Barents.

Vídeo. Migrantes instam governo italiano a deixá-los desembarcar

Em Itália, o governo de extrema-direita de Giorgia Meloni está a recusar um porto seguro a três navios que operam no Mediterrâneo central e que salvaram migrantes em perigo. O executivo está apenas a permitir o desembarque de migrantes vulneráveis.

Em Itália, o governo de extrema-direita de Giorgia Meloni está a recusar um porto seguro a três navios que operam no Mediterrâneo central e que salvaram migrantes em perigo. O executivo está apenas a permitir o desembarque de migrantes vulneráveis.

Após grande impasse, as autoridades italianas permitiram, esta terça-feira, o desembarque no porto siciliano de Catânia dos 212 migrantes ainda a bordo do navio humanitário Geo Barents, rejeitados anteriormente após uma avaliação inicial do estado psicológico e sanitário tê-los considerado "não-vulneráveis".

Antes de conhecerem a mais recente decisão das autoridades, os **migrantes estavam em protesto,**empunhando, de dentro do navio, cartazes onde se podia ler “Ajudem-nos“.

Na mesma situação, encontra-se o navio Humanity 1, da ONG SOS Humanity, de bandeira alemã. 144 pessoas, entre mulheres e menores, foram autorizados a desembarcar em Catânia, mas 35 homens adultos continuam a aguardar um desfecho semelhante.

Um terceiro navio, o Ocean Viking, da ONG SOS Méditerranée, de bandeira norueguesa, ainda não conseguiu obter autorização para entrar num porto italiano. As 234 pessoas a bordo aguardam há mais de duas semanas por uma solução, após terem sido resgatadas.

O recente empossado executivo decidiu adotar uma postura muito mais rígida relativamente aos migrantes. O executivo entende que as pessoas resgatadas são da responsabilidade do Estado de onde são oriundos os navios humanitários e defende que, como tal, os migrantes devem ser enviados para esses países.

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