Tempos difíceis aguardam a recém-designada chanceler alemã Angela Merkel à frente da grande coligação que vai governar a Alemanha.
As divergências entre sociais democratas do
SPD e conservadores da
CDU e da
CSU fazem adivinhar muitos obstáculos. No entanto Merkel permanece optimista, como se depreende pelas declarações proferidas esta segunda feira: “não vejo que a possibilidade de se chegar a um acordo quanto à política externa seja mais difícil que as questões importantes de política interna.Penso que existe um fundo comum e que por vezes existem diferenças que eu, enquanto chanceler, poderei acentuar quando decidir o meu programa de visitas”.”
Mas a política externa não será seguramente o único ponto de divergências entre os parceiros da coligação. Nos próximos dias os três partidos vão negociar a criação do programa governamental.O
SPD controla 8 das catorze pastas minesteriais, algumas delas de grande importância como as finanças ou os negócios estrangeiros.
Cedências que a
CDU teve que fazer para que os sociais democratas aceitassem o afstamento de Gerard Schroeder, que ao que tudo indica terá sido excluído do novo governo.
Os conservadores ficam no entanto com a pasta da economia, atribuida ao líder da
CSU da Baviera, Edmund Stoiber.
A
CSU deverá assumir também a pasta da agricultura e defesa dos consumidores, enquanto a ministra da família deverá ser entregue à democrata cristã ursula Von der Leyen.