Os roquetes palestinianos e as eventuais represálias israelitas dominaram a campanha eleitoral, no domingo.
A dez dias das legislativas, em Israel, as sondagens dão vantagem ao Likud. O líder do partido de Direita, Benjamin Netanyahu, acusa o Governo de não ter terminado o trabalho na Faixa de Gaza e apela a uma intervenção dura.
O ministro da Defesa Ehud Barak prometeu reagir, mas com “responsabilidade”. O candidato do Partido Trabalhista aparece mal posicionado nas sondagens.
A candidata do Kadima, Tzipi Livni, exige uma resposta dura.
O fim-de-semana ficou também marcado pela posição do ministro israelita para os Assuntos Religiosos. Yitzhak Cohen disse que o Estado judeu deveria romper os laços diplomáticos com o Vaticano, depois de Bento
XVI ter reabilitado um bispo que negou publicamente o Holocausto.
No dia 27, o Grande Rabinato de Israel cortou relações com o Vaticano, em sinal de protesto contra a decisão papal de levantar a excomunhão de Richard Williamson.
O bispo integrista tinha sido excomungado há vinte anos por ter sido consagrado indevidamente.
Quando o Vaticano se preparava para anunciar o levantamento da excomunhão, foi divulgada uma entrevista em que Williamson punha em causa a morte de seis milhões de judeus e a existência de câmaras de gás nos campos nazis.