Empregados municipais israelitas protestam contra congelamento de colonatos

Centenas de empregados municipais das localidades judaicas da Cisjordânia manifestaram-se em Jerusalém contra o congelamento da construção de colonatos.
Os manifestantes convocaram uma greve de um dia para pressionar o executivo de Benjamin Netanyahu que decidiu interromper temporariamente as construções apesar da oposição da ala radical do Governo.
A interrupção da expansão israelita por um período de 10 meses não inclui as fronteiras municipais definidas em Jerusalém e não se aplica às obras já licenciadas ou em construção.
Israel considera Jerusalém, incluindo a zona leste, como capital eterna e indivisível. Por seu lado os palestinianos querem fazer da zona oriental a capital de um futuro Estado.
Uma contenda que continua a bloquear o reatar das negociações de paz para o Médio Oriente.
Por outro lado, se o presidente da Autoridade Palestiniana Mahmoud Abbas continua aberto à retoma do processo, tal só será possível se o Hamas também for incluído nas conversações.
Nesse sentido, Khaled Mechaal, líder do movimento no exílio, declarou na Arábia saudita que o grupo islamita estava prestes a chegara a um acordo de reconciliação como a Fatah.
Entretanto, continuam os protestos contra o isolamento da Faixa de Gaza. Um grupo de clérigos sunitas manifestou-se este domingo no Líbano junto à embaixada egípcia contra a decisão do Egipto construir um muro de aço a separar os dois territórios.