Eleições para eleger um primeiro-ministro, e um Parlamento para restaurar a estabilidade política no Quirguistão, abalado nos últimos meses por uma nda de violência étnica que matou mais de 400 pessoas.
A presidente do Quirguistão advertiu contra qualquer tentativa de “desestabilização” durante as eleições que avisou que qualquer acto de violência será reprimido pelas forças de segurança.
Este escrutínio deve permitir a consagração da mudança de regime de um presidencialismo forte para uma república parlamentar, seis meses depois da revolução sangrenta que depôs o presidente Kurmanbek Bakiev.
Estas são “as primeiras eleições livres e democráticas em vinte anos de independência” desta ex-república soviética da Ásia Central.
De acordo com a nova Constituição, aprovada em em junho passado, a maioria legislativa será responsável por designar o primeiro-ministro, chefe máximo do poder Executivo.
Os poderes do presidente da República, cargo exercido atualmente por Rosa Otunbayeva, ficarão reduzidos a funções de representação.
A Organização para a Segurança e Cooperação na Europa pediu que as forças políticas do Quirguistão respeitem os resultados das eleições.