Cerca de cinco mil pessoas desfilaram nas ruas de Amã numa manifestação contra a inflação do preço dos alimentos, a queda do poder de compra e a política económica do governo.
Outras cidades foram palco de protestos, convocados pela oposição e sindicatos.
Os manifestantes reclamaram a demissão do primeiro-ministro Samir Rifai.
Hamzeh Mansour, secretário-geral do principal partido da oposição, a Frente de Ação Islâmica (FAI), explica que o país “entrou numa série de crises: económica, social e política. É tempo de iniciar um projeto de reforma”, defende.
Temendo um efeito de contágio da revolta tunisina, o governo jordano anunciou a redução do preço dos combustíveis e de certos alimentos. Além disso, decidiu aumentar o salário dos funcionários e as reformas de civis e militares.