Os Estados Unidos e a Turquia preparam-se para repatriar todos os cidadãos que queiram deixar o Egito.
Às cidades do Cairo e Alexandria chegaram, este domingo, três aviões da companhia aérea Turkish Airlines.
O ministro do Negócios Estrangeiros turco anunciou, entretanto, o envio de mais dois aparelhos.
No Egito vivem cerca de 100 portugueses, mas até ao momento não há indicação que pretendam abandonar o país.
Como medida de prevenção, os cidadãos são aconselhados a permanecer em casa e a evitar as zonas de confronto.
Ao aeroporto Internacional do Cairo chegam todos os dias centenas de pessoas na esperança de obter um bilhete para deixar o país.
Por razões de segurança, as viagens para o Egito são por estes dias desaconselhadas, mas muitos consideram que mais vale arriscar do que perder o dinheiro:
“Antes de viajar tivemos em conta os problemas no Egito, mas as agências de viagem não estão a reembolsar os clientes nem permitem que se altere a data das reservas” afirma uma turista polaca.
Uma grande parte dos turistas encontra-se nas zonas balneares onde a situação é calma.
A revolta popular está afetar o setor turístico, um dos principais motores da economia egípcia.