O porto de Misrata continua sob o fogo das tropas leais a Muammar Kadhafi.
Depois de uma retirada forçada na segunda-feira, as forças pro-governamentais atacaram de novo e impediram e pralisaram o tráfego, sobretudo navios humanitários.
Há dois meses, que o acesso a Misrata, grande cidade costeira situada 200 km a leste de Trípoli, está cortado pelas forças de Kadhafi.
Este porto é o único ponto de contato da cidade com o exterior.
A União Africana, através do comissário Ramtane Lamamra, reiterou a necessidade de um cessar-fogo na Líbia e o início das negociações das partes em conflito sobre a base de uma estratégia política.
Hoje os chefes e representantes de 61 tribos líbias assinaram um documento em defesa de “uma Líbia unida”, “uma vez que o ditador tenha partido”,
Líbia livre, democrática e unida”, indica o texto, redigido em Benghazi, bastião da rebelião no leste da Líbia, a 12 de abril e publicado na Internet.No porto de Misrata os pro-kadafi reforçam uma nova frente e os refugiados que deveriam embarcar num navio humanitário têm agora de esperar, mas não sabem até quando.