A Síria “vai esquecer que a Europa existe”. Uma mensagem deixada pelo chefe da diplomacia síria em resposta às sanções reforçadas contra o regime de Bashar Al-Assad anunciadas pela União Europeia.
Walid Moallem rejeitou “qualquer ingerência” externa e acusou a Al Qaida de estar por trás de ataques contra as forças de segurança.
Grupos opositores dizem que o exército invadiu na última noite os dormitórios da Universidade de Damasco, depois de confrontos entre estudantes que se manifestavam a favor e contra Al-Assad.
A diplomacia síria desmentiu receber ajuda do Irão ou do Hezbollah libanês para controlar o movimento de contestação iniciado em Março mas, segundo responsáveis europeus, Bruxelas poderá sancionar também três iranianos acusados de fornecer equipamento militar à Síria.
Um grupo de diplomatas europeus visitou o campo de Altinozu, que abriga alguns dos mais de dez mil e setecentos refugiados sírios na província turca de Hatay.
Centenas de pessoas aproveitaram a ocasião para um ruidoso protesto contra Al-Assad.
Damasco disse que as autoridades turcas deviam “rever a sua posição” acerca dos eventos na Síria, depois de Ancara ter duvidado do compromisso de Al-Assad com as prometidas reformas.