"Portugal, Grécia e Irlanda podem perder duas vezes nas privatizações"

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De  Michel Santos
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O diretor da Transparency International, organização dedicada ao combate global à corrupção, afirma que os países mergulhados na crise económico-financeira, podem perder duplamente devido à falta de controlo público na venda de ativos.

Durante um debate no programa da Euronews “On The Frontline”, Cobus de Swardt referiu que os cidadãos da Grécia, de Portugal e da Irlanda vão perder porque a corrupção vai fazer com que não recebam um preço justo nos milhares de milhões em ativos que vão ser vendidos para reduzir os défices. Não vão receber o valor justo e o dinheiro que deveria servir para recuperar as finanças e a economia vai com frequência para os bolsos daqueles que protegem os seus interesses pessoais”, disse.

O sociólogo sul-africano faz ainda referência a três causas para o problema. “Primeiro há falta de responsabilização, especialmente na área do financiamento público; segundo, há uma deficiente participação da população em geral em responsabilizar os dirigentes; e em terceiro e muito importante, há impunidade para os que violam a lei”. De Swardt sublinha que estes três elementos estão presentes nos países mais afetados pela crise e que essas são as principais causas para o aumento das atividades ilegais e a corrupção”.

Apesar do cenário negro, de Swardt não tem dúvidas que sem a Europa – tal como existe – a luta contra a corrupção seria muito mais difícil.

Clique aqui para ver o programa On The Frontline

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