Aumenta a tensão na fronteira entre o Ruanda e a República Democrática do Congo.
Os dois governos trocam acusações sobre violação do território. O governo ruandês afirma que os militares congoleses, com o apoio da ONU, atacaram a cidade de Gisenyi. Por seu lado o congolês acusa o Ruanda de não querer o fim das hostilidades:
“Acreditamos que o primeiro objetivo desta loucura levada a cabo pelo presidente Kagame e pelo seu governo é evitar o envio de uma força neutra para a fronteira entre nós e o Ruanda, porque essa força impedi-los-ia de continuarem a sua guerra,” afirma o porta-voz do governo congolês, Lambert Mende.
Pouco tempo depois de Kinshasa ter recusado o ultimato dos rebeldes do M23 para iniciarem conversações os confrontos prosseguem no terreno.
A revolta dos rebeldes começou há oito meses. O M23 afirma que Kinshasa violou os termos de um acordo de paz de 2009 que deveria integrar os seus soldados no Exército do país.