Os islamitas somalis do confirmaram a morte de mais um militar francês.
O soldado dado como desaparecido após a
operação militar, deste fim de semana, para libertar um refém não resistiu aos ferimentos, segundo a milícia com ligações à Al-Qaeda.
A operação conduzida pela Direção-Geral da Segurança Exterior tinha por objetivo libertar Denis Allex, um agente dos serviços secretos sequestrado há mais de três anos na Somália.
Pelo menos cinco helicópteros e mais de meia centena de homens foram mobilizados.
A operação contou, ainda, com o apoio técnico dos Estados Unidos.
A resistência encontrada, no entanto, à chegada a Bula Marir, a pouco mais de uma centena de quilómetros de Mogadíscio conduziu, segundo as forças francesas, ao fracasso da missão.
Mas há outras explicações. Desde logo, a ausência do fator surpresa. As forças especiais desembarcaram a cerca de três quilómetros do local onde se deu a operação, permitindo, que os terroristas fossem informados atempadamente.
Durante os combates terão sido mortas 27 pessoas, a maioria insurgentes.
O destino do refém ainda não é claro. O governo francês deu o agente secreto como morto, uma informação já desmentida pela milícia Al-Shabab. Como moeda de troca, o grupo radical exige a libertação de todos os militantes detidos.