Um homem tetraplégico foi capaz de mexer a mão e os dedos graças a uma espinal medula virtual.
Ian Burkhart tem vinte e três anos e foi a primeira pessoa a testar um bypass eletrónico direto entre o cérebro e o braço.
Chad Bouton dirige a equipa de cientistas que desenvolveu o projeto.
“É como um bypasse cardíaco mas em vez de reencaminharmos o sangue, reencaminhamos sinais elétricos. Pegamos nesses sinais cerebrais, contornamos a lesão e vamos diretamente aos músculos”, explicou o investigador norte-americano.
Os cientistas implantaram no córtex cerebral motor do paciente um pequeno circuito micro-elétrico que interpreta os sinais do cérebro
Um computador recodifica os sinais e envia-os para uma manga recheada de estimuladores elétricos.
O objetivo é estimular os músculos para que a mão execute os movimentos.
Para o jovem paciente, a capacidade de fazer pequenos movimentos é um grande salto na qualidade de vida.
“Pegar num copo de água e poder beber, lavar os dentes, comer, esse tipo de coisas fazem um grande diferença na nossa vida.
A nova tecnologia implicou quase dez anos de trabalho. Os cientistas esperam testá-la em breve em novos pacientes.