Iraque: Atentados em Bagdade

No Iraque, um dia depois da nomeação de Haider al-Abadi para primeiro-ministro, um bombista suicida fez-se explodir próximo da sua casa, em Bagdade e mais de dezena e meia de pessoas foram mortas em ataques em zonas xiitas da capital iraquiana.
“Que crimes cometemos? Atingiram lojas e casas. Que crimes cometeram estes jovens inocentes?”, questionou um residente da zona.
Num gesto de apoio ao novo primeiro-ministro, Haider al-Abadi, os Estados Unidos enviaram terça-feira mais um grupo de 130 militares para o Iraque.
Washington garante que a missão destes soldados é contribuir na forma de encontrar soluções para levar ajuda aos civis encurralados nas montanhas de Sinjar pelos combatentes do Estado Islâmico.
O secretário americano da Defesa, Chuck Hagel, falou com os soldados em Camp Pendleton, antes da partida para o Iraque.
“Recomendei ao Presidente, e o Presidente autorizou-me a avançar com o envio de uma equipa de cerca de 130 assessores para a região de Irbil, no norte do Iraque”, disse Chuck Hagel.
O movimento Estado Islâmico controla Mossul, e outros pontos do norte do país, para ampliar o “califado” que proclamou.
A ofensiva dos extremistas, que já provocou o êxodo de dezenas de milhares de civis, está a ser combatida principalmente pelas forças do Curdistão iraquiano.