A Rússia aponta responsabilidades a Kiev pela tragédia com o voo MH17 da Malaysia Airlines, abatido quando sobrevoava o leste da Ucrânia.
O ministro russo da Defesa recebeu esta quarta-feira em Moscovo o homólogo malaio.
Em resposta às autoridades ucranianas, que acusam os separatistas prórussos de abaterem o avião com um míssil fornecido pela Rússia, Serguei Shoigu afirmou que “se a Ucrânia resolvesse os problemas internos sem recorrer às forças armadas, sem o derrame de sangue a que assistimos nos últimos meses, sem usar artilharia pesada, mísseis e aviação de combate, não se teria produzido esta tragédia”.
Na véspera, o vice-primeiro-ministro ucraniano garantia, em conferência de imprensa, que as forças de Kiev “não recorrem ao tipo de arma” que pode ter sido utilizado para abater o aparelho da companhia malaia com 298 pessoas a bordo.
Esta terça-feira, os peritos holandeses que investigaram o incidente publicaram um relatório preliminar, indicando que o Boeing da Malaysia Airlines foi atingido, em pleno voo, por um grande número de projéteis de alta energia provenientes do exterior do avião.