A Agência Espacial Europeia (AEE) lança este mês o terceiro satélite do programa de observação da Terra Copernicus.
É possível determinar os componentes do oceano, as algas, a clorofila, a poluição e ver como esses componentes se movimentam na terra.
O Sentinel-3 junta-se a uma frota de aparelhos que recolhem dados sobre a Terra por intermédio de satélites e sensores, situados na superfície terrestre, no céu e no mar.
As empresas, o público e os responsáveis políticos poderão ter acesso a informações fidedignas e atualizadas quase em tempo real sobre a evolução do planeta e do clima.
Os dados do programa Copernicus podem ser aplicados em várias áreas: o planeamento urbano, a proteção da natureza, a agricultura, a saúde,
os transportes e o turismo.
“O sentinel-3 tem várias particularidades. O nosso equipamento é muito especial. Temos três instrumentos diferentes que nos permitem obter uma grande variedade de dados que podem ser usados em várias aplicações, a nível operacional mas também no domínio científico. Conseguimos cobrir uma grande variedade de domínios”, afirmou Susanne Mecklenburg, gestora da AEE.
O Sentinel-3 vai medir a temperatura, a cor, o peso da superfície do mar e a espessura do gelo. Ao nível da terra, o satélite vai obter dados sobre o tipo de ocupação humana e o estado da vegetação.
“É possível determinar os componentes do oceano, as algas, a clorofila, a poluição e ver como esses componentes se movimentam na terra”, explicou Constantin Mavrocordatos, da Agência Espacial Europeia.
O Copernicus é coordenado e gerido pela Comissão Europeia. Os satélites são da responsabilidade da Agência Espacial Europeia. Os sensores são desenvolvidos pela Agência Europeia do Ambiente e por alguns países da União.
A Organização Europeia para a Exploração de Satélites Meteorológicos dará apoio nas áreas do ambiente marinho, da atmosfera e das alterações climáticas.