Uma Rússia atacante, uma Europa em defesa com a NATO: que futuro?

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O medo na Europa cresce face à aparente vontade da Rússia de ter mais poder e mais território. A Rússia desmente e diz que o agressor é a NATO. Insiders foi até à Lituània e à Ucrânia e entrevistou o

A NATO vai enviar mais tropas para os países Bálticos e para a Polónia, numa travagem de tudo o que possa ser uma ameaça da parte da Rússia. A Europa corre o risco de uma nova Guerra Fria?

Desde a anexação da Crimeia pela Rússia em 2014, mais território e mais poder parecem ser os intentos claros de Moscovo. A imprevisibilidade das tomadas de decisão fazem com que o receio se instale e as medidas comecem a ser tomadas em maior profundidade: a NATO reagiu com preocupação aos grandes exercícios militares levados a cabo pela Rússia perto da fronteira ucraniana, ao passo que é precisamente “a NATO a ser apontada pelos russos como “agressora”“:http://www.reuters.com/article/us-nato-summit-idUSKCN0ZN2NL, ao fazer exercícios similares perto das suas próprias fronteiras.

O conflito na Ucrânia de leste soma já 9 mil vidas perdidas em 2 anos e o cessar fogo estabelecido pelo acordo de Minsk é violado sistematicamente. Num raro acesso à linha da frente das tropas ucranianas, Sergio Cantone traz uma reportagem que nos mostra o sentir da população e o que se passa na primeira linha de defesa do país.

Na Lituânia, depois de ter sido abolido em 2008, o serviço militar obrigatório foi reestabelecido. O desassossego deste país do Báltico face à Rússia contemporiza com as operações da NATO no país. O repórter Hans Von der Brelie foi até lá, visitou a operação da NATO “Lobo de Ferro” e falou com militares, população e ministro da Defesa. Uma reportagem exclusiva que nos mostra o se passa na Lituânia de hoje, onde os mais novos defendem o país sabendo que os seus pais combateram pela União Soviética.

Para avaliar tudo isto, o secretário geral da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), Lamberto Zannier, responde às perguntas de Sophie Claudet. Afastando os fantasmas de uma Guerra Fria, Zannier não deixa de revelar preocupação profunda com a segurança europeia.

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