Alemanha já tomou medidas. Londres poderia aplicar novos impostos para favorecer eficácia das tecnológicas.
As gigantes tecnológicas e as redes sociais enfrentam nova legislação em diferentes países europeus a partir deste ano.
Na Alemanha, o *Facebook *já se habituou à ideia de cumprir com as novas leis alemãs contra conteúdo extremista e contra discurso considerado violento ou de incitação ao ódio.
A multinacional dos Estados Unidos ainda protestou e lamentou, mas foi obrigada a implementar mecanismos mais eficazes de remoção de conteúdo considerado xenófobo ou homofóbico.
No Reino Unido, empresas como a *Google *poderiam vir a pagar mais impostos. Londres quer obrigar este tipo de empresas, mas também as redes sociais como o *Youtube *a descobrirem formas mais eficazes de identificação e remoção de conteúdo jiadista, por exemplo.
Comissão Europeia ameaça com mais legislação
As grandes economias europeias não estão sozinhas, já que a Comissão Europeia pensa atuar no mesmo sentido.
Bruxelas in formou que, caso não sejam tomadas medidas, a legislação muda já no ano que vem. A UE reconhece que tem sido feito algum esforço, mas diz que não chega.
São precisos mecanismos que permitam atuar numa questão de horas. Procura-se a denuncia e remoção de todo discurso que incite ao ódio.
A redes sociais e os motores de busca deverão também estar preparados para fornecer informações concretas a Estados membros da UE ou à mesmo a agências como a Europol.