Um ano de grandes centenários

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Direitos de autor ASSOCIATED PRESS/ British Movietone
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De  Nelson Pereira
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Em 2018 será assinalado o centenário de alguns dos acontecimentos mais marcantes da história recente

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Em 2018 será assinalado o centenário de alguns dos acontecimentos mais marcantes da história recente.

Aprovação do "Representation of the People Act"

Foi em 1918 que a Inglaterra estabeleceu o voto feminino. Cinco anos antes, seis mil mulheres saíram à rua em Londres para exigir o direito de votar, após a morte trágica de Emily Wilding Davison, sufragista e militante da União Social e Política das Mulheres. Emily Davison fora atropelada pelo cavalo do rei George V, montado pelo jóquei, Herbert "Diamond" Jones, no Hipódromo de Epsom Downs, durante o tradicional "Derby Day".

O movimento das sufragistas tinha já conquistado esse direito noutros países: o primeiro foi a Nova Zelândia, em 1893, mas foi a participação das mulheres nos esforços da primeira guerra mundial que fez avançar a legislação britânica.

A gripe espanhola e a Grande Guerra

A Primeira Guerra Mundial durou até 11 de novembro de 1918, matando cerca de 17 milhões de pessoas.

O conflito ia no seu quarto ano, quando uma pandemia de gripe veio roubar-lhe a liderança quanto ao número de vítimas. A chamada gripe espanhola causou também mais mortes do que a Peste Negra, entre 50 e 100 milhões de pessoas em todo o mundo.

Ao contrário do que sugere a designação que recebeu, a doença foi observada pela primeira vez nos Estados Unidos, em 4 de Março de 1918 (Fort Riley, Kansas).

Foi a gripe espanhola que matou em fevereiro de 1918 o pintor Gustav Klimt, o simbolista austríaco que foi um dos fundadores do movimento da Secessão de Viena. Além de Klimt, morreram com a gripe espanhola o poeta francês Guillaume Apollinaire, o pintor austríaco Egon Schiele, o sociólogo e economista alemão Max Weber e o poeta e dramaturgo francês Edmond Rostand.

A maioria das obras de Klimt estão em exposição na Galeria da Secessão de Viena.

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