Arcebispo de Kinshasa diz que repressão na RDC foi "uma barbárie"

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De  Euronews com AFP
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Líder da Igreja Católica denuncia repressão de marcha contra o presidente, durante a qual morreram pelo menos 12 pessoas.

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O líder da Igreja Católica na República Democrática do Congo condena as mortes dos que protestaram contra o presidente Joseph Kabila no passado domingo. 

Para o Arcebispo de Kinshasa, o Cardeal Laurent Monsengwo, não há outra opção a não ser a denuncia de quem "provoca a barbárie".

As forças de segurança da RDC deixaram 12 mortos durante a violenta repressão de marchas, organizadas por grupos católicos. 

Os agentes entraram em igrejas, interromperam missas, espancaram fiéis e dispersaram manifestantes .

A população exige que Joseph Kabila abandone o cargo e que seja aplicado um acordo do final de 2016, que previa a realização de eleições no ano passado. 

A Constituição da RDC impede que o presidente se recandidate. Kabila ocupa o poder desde janeiro de 2001. O pai, o então presidente Laurent-Désiré Kabila, foi assassinado durante a guerra civil.

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