Viorica Dăncilă proposta para líder do executivo romeno

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De  Pedro Sacadura com Reuters, Lusa
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Esta segunda-feira o primeiro-ministro Mihai Tudose demitiu-se depois de perder o apoio do Partido Social Democrata. Se obtiver, esta quarta-feira, a "luz verde" do Presidente, Dăncilă será a primeira mulher à frente do Governo

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O Partido Social Democrata romeno propôs o nome da eurodeputada Viorica Dăncilă, uma aliada do líder da formação Liviu Dragnea, para primeira-ministra.

Dăncilă é a escolha do PSD para suceder a Mihai Tudose, que se demitiu após perder o apoio partidário e que estava em conflito com Dragnea. Tudose tinha tomado posse há pouco mais de meio ano.

Esta quarta-feira Dăncilă deverá ser formalmente proposta como candidata ao Presidente romeno Klaus Iohannis. Se obtiver a "luz verde" do chefe de Estado será a primeira mulher à frente do Governo.

A sucessão é considerada natural pelo vice-presidente do Parlamento Europeu, Ioan Mircea Pașcu: "Acredito que o Presidente vai aceitar a proposta do PSD porque não existem razões aparentes para não o fazer. Na Constituição está escrito que o chefe de Estado tem de nomear a pessoa que foi escolhida pela coligação do Governo ou partido. Com uma maioria robusta no Parlamento não existe razão para convocar eleições antecipadas. Se alguém quisesse transformar artificialmente tal crise num motivo para convocar eleições antecipadas, isso também seria artificial."

Liviu Dragnea não pode ser apontado como primeiro-ministro porque foi condenado por fraude eleitoral. No final do ano passado, os bens de Dragnea chegaram a ser congelados. Foi acusado de desvio de fundos da União Europeia, o que o próprio nega.

A tensão entre o primeiro-ministro demissionário Mihai Tudose e Liviu Dragnea agravou-se depois de o agora ex-chefe de Governo ter instado a ministra do Interior, Carmen Dan, a demitir-se. Tudose acusou a ministra de mentir, mas a aliada próxima do líder dos sociais-democratas Liviu Dragnea recusou abandonar o executivo romeno.

Esta terça-feira, o primeiro-ministro japonês esteve em Bucareste para uma visita histórica, mas à chegada foi recebido pela notícia da demissão do homólogo romeno, com o qual deveria reunir-se.

À falta de Mihai Tudose, Shinzo Abe encontrou-se com o Presidente romeno com o qual discutiu a situação na Coreia do Norte a cooperação bilateral.

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