Estados Unidos mudam-se para Jerusalém

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De  Nelson Pereira
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Decorrem os últimos preparativos para a inauguração da embaixada americana, um gesto criticado pela maioria da comunidade internacional

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Decorrem os últimos preparativos para a inauguração, na segunda-feira, da embaixada dos Estados Unidos em Jerusalém.

Quatro países da União Europeia vão participar na cerimónia: Áustria, República Checa, Hungria e Roménia. Do continente europeu, estarão ainda presentes a Albânia, Geórgia, Macedónia, Sérvia e Ucrânia.

Angola será o único país da CPLP a estar presente, uma das doze delegações africanas que aceitaram o convite, para além de Camarões, Congo, República Democrática do Congo, Costa do Marfim, Etiópia, Quénia, Nigéria, Ruanda, Sudão do Sul, Tanzânia e Zâmbia. Da Ásia, participarão Myanmar, Filipinas, Tailândia e Vietname.

A Guatemala e o Paraguai, que trasferem também as suas embaixadas de Tel Aviv para Jerusalém, estarão representados pelos respetivos chefes de Estado. Da América Latina, prometeram também presença a República Dominicana, El Salvador, Honduras, Panamá e Peru.

Criticada pela maioria da comunidade internacional como um gesto insensato que desestabiliza ainda mais o Médio Oriente, a decisão de Donald Trump é promovida pelo primeiro-ministro de Israel como uma receita para a paz.

"Apelo a todos os países para que se juntem aos Estados Unidos e transfiram as suas embaixadas para Jerusalém. Assim farão avançar a paz", disse Benjamin Netanyahu.

A participação de Donald Trump será feita através de vídeo, mas estarão presentes a filha do presidente americano, Ivanka Trump, e o genro, Jared Kushner.

Judeus e palestinianos participaram este sábado numa marcha de protesto em Jerusalém contra a transferência da embaixada americana.

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