Sismo na Indonésia: as difíceis tarefas de resgate

Sismo na Indonésia: as difíceis tarefas de resgate
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De  Antonio Oliveira E Silva com REUTERS
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As autoridades dizem que as estradas cortadas impedem a entrega de mantimentos às populações afetadas. Foram registadas pilhagens em vários supermercados.

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A ilha indonésia de Celebes é palco de uma intensa operação de busca e salvamento, no que é descrito como uma corrida contra o tempo para encontrar sobreviventes após o recente sismo seguido de tsunami, que já provocou mais de 830 mortos

Sempre que é encontrada uma pessoa com vida ou um grupo, começa a segunda fase da operação: tentar remover as vítimas dos escombros sem ferimentos e a tempo de que sobrevivam.

Uma tarefa que é tudo menos fácil, como explicou à agência Reuters Tha Bawano, voluntário das equipas de resgate: "Tentamos que permaneçam motivados, que tenham vontade de viver. Estão presos, entre a vida e a morte. Deve ser muito escuro o sítio onde estão. Não têm luz. E tudo o que podemos dar-lhes é enconrajamento," explica, acrescentando: "Sou um voluntário. E quero salvar vidas."

O sismo deixou a região submersa num caos. A ajuda sendo dada, mas as estradas cortadas e as distâncias constituem fortes obstáculos à chegada de camiões com mantimentos.

De resto, a falta de comida e de artigos de higiene levou a pilhagens em supermercados. As autoridades dizem que os responsáveis não vão ser detidos, mas falam e m compensações aos proprietários dos estabelecimentos.

Este domingo, pelo menos 200 pessoas deixaram a cidade de Palau num Hércules C-130, rumo a Makassar, a capital da província de Celebes do Sul.

Foi dada prioridade aos feridos graves e idosos. Esperam-se mais operações deste género nas próximas horas.

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