Fronteira irlandesa no caminho de um Brexit demorado

Fronteira irlandesa no caminho de um Brexit demorado
De  Antonio Oliveira E Silva com Reuters
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A divisão que separa a República da Irlanda da Irlanda do Norte, parte do Reino Unido, é uma pedra no sapato da primeira-ministra britânica, Theresa May.

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Mais um fim-de-semana complicado para um Brexit que não chega. Depois das negociações entre ministros dos Negócios Estrangeiros da UE, no Luxemburgo, as negociações entre o Reino Unido e a União Europeia continuam quarta-feira, numa cimeira europeia, em Bruxelas.

Durante o encontro na capital luxemburguesa, o chefe da diplomacia irlandesa pediu à primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, para honrar os compromissos assumidos a respeito da fronteira da Irlanda.

Simon Coveney disse aos jornalistas que eram compromissos "assumidos por escrito plo Governo britânico" e que queriam o que foi acordado, "nem mais nem menos."

A fronteira que separa a República da Irlanda da Irlanda do Norte, parte do Reino Unido, é um dos problemas por resolver nas negociações.

A primeira-ministra britânica tem sentido a pressão da parte dos negociadores de Bruxelas no sentido de encontrar uma solução que satisfaça Dublin e o bloco regional.

Mas a pressão faz-se sentir também em casa, nomeadamente da parte dos membros do Partido Conservador, que exigem um acordo que cumpra com as expectativas dos que votaram pelo Brexit.

Entretanto, o primeiro-ministro irlandês, Leo Varadkar, disse que era de esperar um acordo entre novembro e dezembro.

"Atravessamos um momento sensivel," disse Varadkar. "Seis que há pessoas otimistas quanto a um acordo esta semana. Devo dizer que sempre pensei que seria improvável e que novembro ou dezembro seriam melhores para um acordo."

Ainda assim de acordo com o principal negociador da UE para o ‘Brexit’, Michel Barnier, entre 80% a 85% do acordo está fechado.

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