Famílias ucranianas preocupadas com militares capturados

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De  Luis Guita
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O paí de um dos marinheiros ucranianos detidos por forças russas diz que não sabe onde está o filho.

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Os familiares dos militares ucranianos capturados pela Rússia no Estreito de Querche estão preocupados com o destino dos marinheiros.

Viktor Soroka, pai de um dos militares que estava na embarcação "Berdyansk", um dos três navios militares apreendidos pela Rússia a 25 de novembro, disse à Radio Free Europe que não sabe onde está o filho.

Pai: "Ontem, Vasyl aproveitou uma oportunidade e telefonou à esposa e disse algumas coisas: que está vivo, saudável, pernas e mãos estão bem. Foi isso. Nem lhe deu os parabéns pelo aniversário que ela celebrou ontem."

Repórter: "Provavelmente ele não queria dizer."

Pai: "Acho que apenas disse o que os serviços secretos russos permitiram".

Repórter: "Você sabe que tipo de ferimentos ele tem?"

Pai: "Não sei. Só sei que está ferido e fez uma cirurgia. Não sei mais nada."

A correspondente da Euronews em Moscovo, Galina Polonskaya, perguntou ao Presidente da Comissão de Relações Externas do Conselho da Federação Russa, Konstantin Kosachev, sobre o futuro dos marinheiros ucranianos.

"Haverá uma investigação, haverá julgamentos, porque estamos a falar de uma violação da legislação russa. É por isso que as tripulações foram detidas e presas. Depois, o tribunal decidirá. Como cidadão da Federação Russa, eu preferiria que as tripulações voltassem para a Ucrânia," afirmou Konstantin Kosachev.

"Há regras, tudo o que tem de ser feito é segui-las. Não há tentativas da Rússia de bloquear o Estreito de Querche, nenhuma tentativa da Rússia de conseguir qualquer militarização unilateral do Mar de Azov a seu favor. É completamente óbvio que, se a Ucrânia, por si só ou com a ajuda de seus aliados, de alguma forma tentar resolver os problemas por meios militares, tudo se transformará numa derrota militar," declarou Kosachev

Moscovo capturou 24 militares e apreendeu três embarcações da marinha ucraniana, no domingo, no estreito de Querche, entre os mares Negro e Azov.

Alguns oficiais detidos apareceram na TV estatal russa, na terça-feira, admitindo ser parte de uma provocação planeada. Kiev denunciou o que descreveu como confissões forçadas.

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