O ano chega ao fim deixando a França - e seu presidente - com mais perguntas do que respostas.
Está Emmanuel Macron a perder o seu apelo dezoito meses depois de chegar ao poder?
Para o mundo, o presidente francês continua a ser um líder carismático que inspira mudança. Mas em casa os tempos têm sido difíceis para o "jovem presidente."
Na verdade, dizer que 2018 foi u m ano difícil para Emmanuel Macron é um eufemismo. Este foi o ano em que Macron enfrentou a sua primeira grande crise como Presidente da França.
Tudo começou com um escândalo que viu um dos seus assessores mais próximos, Alexandre Benalla, disfamado e afastado.
O seu governo começou depois a desintegrar-se, com as demissões em série de vários ministros e grandes aliados políticos, como o ministro do Ambiente Nicolas Hulot e o ministro do Interior Gérard Collomb.
E Emmanuel Macron ficou cada vez mais isolado - e visto como um presidente desfazado da realidade e afastado do seu eleitorado.
Enquanto o presidente tentava fortalecer a sua posição como o novo líder do mundo livre, a sua popularidade caíu para os níveis mais baixos de sempre.
O ano de 2018 chega ao fim deixando a França - e seu presidente - com mais perguntas do que respostas.