Travessia do Mediterrâneo matou mais de seis pessoas por dia em 2018

Travessia do Mediterrâneo matou mais de seis pessoas por dia em 2018
De  Bruno Sousa
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Ainda assim, os números do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados mostram uma evolução relativamente a 2017

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A travessia do Mar Mediterrâneo continua a ser a mais perigosa do planeta para os refugiados e migrantes. O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados publicou os números de 2018 e apesar da quebra, continuam a morrer mais de seis pessoas por dia.

Ao longo do ano passado, foram dadas como mortas ou desaparecidas 2 262 pessoas nas águas do Mediterrâneo. Os números são preocupantes mas não deixam de mostrar uma evolução relativamente a 2017, ano em que perderam a vida na travessia mais de três mil pessoas.

Em relação aos migrantes que conseguiram cruzar o Mediterrâneo, também se verifica uma quebra. Longe vai o pico de 2015, quando mais de um milhão de migrantes conseguiu chegar ao Velho Continente. Em 2018 esse número ficou-se pelos 113 482, no ano anterior tinha sido superior a 170 mil.

Espanha foi o país que recebeu mais migrantes, mais de 55 mil, cerca de o dobro relativamente a 2017. Por contraste, a Itália ficou-se pelos 23 mil, um quinto dos migrantes recebidos no ano anterior, uma descida a que não é alheia a decisão de fechar os portos a navios humanitários.

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