Homem era já conhecido da polícia por atos de roubo e violação.
As autoridades holandesas ainda não apuraram as motivações do atirador que matou várias pessoas num elétrico em Utrecht na semana passada, embora a acusação seja de homicídio com fins terroristas.
O arguido, um homem de 37 anos nascido na Turquia, confessou perante o juíz de instrução ser o autor do tiroteio que matou três pessoas e deixou sete feridas. Era já conhecido da polícia, por casos de roubo e violação.
Na cidade holandesa, milhares de pessoas participaram numa marcha silenciosa em homenagem às vítimas. Entre elas, o primeiro-ministro holandês Mark Rutte, que quis também deixar uma mensagem: "Estou muito triste, mas ao mesmo tempo orgulhoso por estarmos juntos e podermos mostrar que nunca nos vamos render à violência e ao extremismo. O facto de estarmos a fazer isto como um coletivo é um sinal muito forte", disse.
As autoridades não quiseram revelar pormenores das declarações do assassino confesso ao juiz, para não perturbar a investigação. A prisão preventiva foi, entretanto, prolongada por pelo menos mais duas semanas.