UE defende afastamento imediato do PM de Malta

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De  Joao Duarte Ferreira
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A missão do parlamento europeu a Malta não obteve garantias suficientes quanto ao afastamento do primeiro-ministro Joseph Muscat

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A missão da União Europeia para Malta apelou ao afastamento imediato do primeiro-ministro Joseph Muscat.

O apelo surge na sequência da investigação sobre o assassinato da jornalista anti-corrupção Daphne Caruana Galizia em 2017.

O primeiro-ministro afirma que vai apenas abandonar o cargo em janeiro para dar tempo ao seu partido de escolher um novo líder.

Membros da missão do parlamento europeu afirmam que não receberam garantias suficientes após um encontro em Malta com o primeiro-ministro.

"Porque é que o primeiro-ministro insiste em manter o cargo? Trata-se de uma questão de tempo. É preciso ultrapassar este período trágico no nosso país de forma a enfrentar os riscos sistémicos e institucionais", defende Roberta Metsola, eurodeputada do PPE.

Entretanto, o filho da jornalista assassinada, Andrew Caruana Galizia, que agora vive exilado, falou sobre a sua mãe.

"Dois anos volvidos depois do assassinato, a minha mãe continua a deitar abaixo ministros.

Se for feita justiça, não apenas pelo seu assassinato, mas também pelas suas investigações, ela seria a única razão, não a políca, os tribunais, a oposição e certamente não as instituições europeias", afirma Andrew Caruana Galizia, filho da jornalista assassinada.

Caruana Galizia foi assassinada há dois anos. No sábado, a polícia acusou um dos empresários mais ricos de Malta de cumplicidade no assassinato. O empresário negou as acusações e afirmou que o assassinato foi ordenado por elementos próximos ao primeiro-ministro.

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