Desemprego no Algarve sobe em flecha

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De  Joao Duarte Ferreira com Lusa
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Dados do INFP indicam que o desemprego em maio subiu 202,4% em relação ao mesmo período do ano passado

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A taxa de desemprego na região do Algarve no sul de Portugal aumentou mais de 200% em maio atingindo quase 28 mil pessoas.

O principal setor afetado é o setor hoteleiro e turístico a braços com uma crise sem precedentes.

A pandemia de Covid-19 levou à interrupção do processo de recrutamento concebido a pensar na época alta.

“Nós, em março, quando foi o início desta pandemia, estávamos em fase de início de contratação para a época de cerca de 350 pessoas. Acabámos por contratar só 89 e, obviamente, todas as outras deixaram de ser contratadas e a seguir os hotéis fecharam e passámos todas as pessoas a ‘lay-off’”,adiantou Jorge Beldade, diretor regional de operações do Grupo Tivoli & Resorts.

Desemprego que poderá agora prolongar-se durante a próxima época baixa somando assim três épocas baixas consecutivas na região segundo Elidério Viegas, presidente da Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turisticos do Algarve.

"O Algarve que viveu uma estação baixa e depois quando se preparava para entrar na chamada época turística viu-se confrontado com esta pandemia, tem um verão que não será comparável ao verão que se verificou no ano passado e depois entrará, novamente, numa estação baixa o que levará a três estações baixas seguidas com efeitos nas receitas das empresas e um impacto no emprego indiscutível", afirma.

Segundo os dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional, em maio, o Algarve foi a região de Portugal que registou o maior aumento no número de desempregados registados com um crescimento de 202,4% em relação ao mesmo período de 2019.

Editor de vídeo • Nara Madeira

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