Moscovo reage a expulsão de diplomatas da Chéquia

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Rússia promete medidas adequadas a seu tempo e acusa Chéquia de submissão a interesses norte-americanos

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Entre os diplomatas russos expulsos no sábado da Chéquia contam-se Alexander Mishkin e Anatoliy Chepiga, ambos suspeitos de envolvimento no ataque químico ocorrido em Salisbury no Reino Unido em 2018.

Na altura, os dois suspeitos foram identificados como Alexander Petrov e Ruslan Boshirov,

O primeiro-ministro, Andrej Babis, afirma ter em seu poder provas designadas como "inequívocas" sobre o envolvimento destes espiões militares russos naa explosão de um depósito de munições em outubro de 2014 na Chéquia.

O "site" do Ministério russo dos Negócios Estrangeiros publicou o seguinte anúncio em resposta à expulsão dos diplomatas.

"Esta manobra hostil é a continuação de uma série de ações anti-Rússia tomadas pela Chéquia nos últimos anos. É impossível não ver aqui um traço norte-americano. As autoridades da Chéquia até foram além dos seus mestres transatlânticos num esforço para agradar aos EUA após a recente vaga de sanções norte-americanas contra a Rússia".

O diretor do Centro de Valores Europeus para a Política de Segurança, Jakub Janda, afirma que se trata do maior ato hostil cometido contra a Chéquia desde a invasão russa em 1968.

"De acordo com a polícia da Chéquia e serviços secretos sabemos agora que os dois funcionários dos serviços secretos russos (GRU) estiveram envolvidos no ataque que vitimou dois cidadãos checos e a retirada de centenas de pessoas devido às explosões. Tratou-se, diria, da maior ofensiva russa desde a invasão da Checoslováquia em 1968", adianta o especialista.

Segundo as autoridades da Chéquia os dois alegados agentes militares russos teriam estado em território nacional no período no mesmo ano em que ocorreram explosões em dois depósitos de munições no país.

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