O novo parlamento do Sudão do Sul tomou posse, este domingo, cumprindo uma das mais importantes promessas do frágil acordo de paz firmado em 2018 com o objetivo de pôr termo a cinco anos de guerra civil.
No total, 588 deputados fizeram o juramento de posse numa cerimónia na capital sudanesa, Juba, presidida pelo presidente do Supremo Tribunal de Justiça.
A criação de uma assembleia nacional inclusiva, que hoje engloba delegados do partido no poder e de antigas fações rebeldes que assinaram as tréguas, foi uma condição-chave do cessar-fogo num conflito onde 400 mil pessoas perderam a vida.
Após dez anos de independência, celebrados a 9 de julho, e quase um ano de atraso, a assembleia permanece incompleta, com 62 deputados ausentes da cerimónia, alguns devido a disputas com o governo sobre o acordo de partilha do poder.
Atualmente, de acordo com o Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), o Sudão do Sul tem dezenas de milhares de pessoas deslocadas e milhões de refugiados. Já a UNICEF estima que, em 2021, 1,4 milhões de crianças deverão sofrer de subnutrição aguda e mais de 300 mil vão sofrer de desnutrição aguda grave, correndo o risco de morrer.
Mais vídeos No Comment
Manifestações EUA pelo direito ao aborto
A Chéquia tem a ponte pedestre mais longa do mundo
Cerca de mil músicos amadores sobem ao palco em Paris
Começou o Campeonato Britânico de Corta-relvas
Rússia dedica dia à celebração do "Dia da Vitória"
Madrid transforma ecrãs em telas de arte digital
Revogação do direito ao aborto gera protestos nos EUA
Dia de "limpezas" em Paris
Murais alegram ruas de Bagdade
Festival de Água e Luz
Tornado varre edifícios e provoca 12 feridos
Escola de samba defende memória de tribo indígena no Carnaval do Rio
Centenas de mulheres em protestos contra femicídios no México
Viver debaixo da terra para fugir das bombas
Ucranianos celebram Páscoa Ortodoxa no meio da destruição