Familiares das vítimas do MH17 reagem: "Só há uma sentença apropriada"

Familiares das vítimas do MH17 reagem: "Só há uma sentença apropriada"
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Ministério Público pediu perpétua para os quatro acusados de abaterem o avião em 2014

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Os familiares da vítimas que perderam a vida na queda do MH17 em 2014 estão satisfeitos com o parecer do Ministério Público dos Países Baixos.

A Procuradoria pediu prisão perpétua, a pena máxima, para os quatros acusados da queda do avião que foi abatido por um míssil em 2014. A bordo iam 298 pessoas.

Piet Ploeg, familiar de uma das vítimas, diz que "há apenas uma sentença apropriada" para o que aconteceu. "Esperávamos por isso e agora cabe ao tribunal.", diz o familiar de uma das pessoas que viajava a bordo do avião que caiu na Ucrânia, enquanto voava de Amesterdão para Kuala Lumpur, a capital da Malásia.

Anton Kotte, outro familiar, está igualmente satisfeito com o pedido de pena máxima. "Estou muito feliz com o resultado de hoje.", conta. "Estavam 80 crianças a bordo, no avião. Eram todas crianças de um ano. Tinham uma vida inteira", diz, com tristeza.

A acusação acredita que os quatro homens, três russos e um ucraniano mantinham ligações a grupos rebeldes pró-rússia.

Moscovo recusa extraditar os acusados e nunca assumiu responsabilidade pelo acidente.

O julgamento acontece à revelia, ou seja, sem a presença dos réus. Está marcado para final do próximo ano.

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