OPEP+ demonstra "vistas curtas" ao decidir cortar produção, dizem EUA

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A OPEP+ decidiu reduzir em 2 milhões por dia os barris de petróleo, a partir de novembro, para valorizar o produto

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Os mercados já estão a reagir à decisão da OPEP+ , a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados em cortar na produção de petróleo. O preço do barril já aumentou, o que vai fazer com que os preços combustíveis disparem, no futuro. 

Quem não está a aceitar a decisão é a Administração Biden. Os EUA criticam a medida que chamam de "míope". 

Karine Jean-Pierre, Secretária de Imprensa da Casa Branca, afirmou que o "corte das quotas de produção" demonstra "vistas curtas", por chegar numa altura em que o mundo lida com as consequências da guerra na Ucrânia.

Os EUA deixaram claro que viam esta decisão como um movimento de geopolítica. A resposta não tardou a surgir. 

Abdulaziz bin Salman, ministro da Energia dos Emirados Árabes Unidos, um dos países exportadores de petróleo, diz que não se rege pela política e admite que a decisão foi tomada para permitir que haja "um mercado de petróleo sustentável".

A partir de novembro vão ser produzidos menos 2 milhões de barris por dia. É a maior redução desde o inicio da pandemia. O objetivo é valorizar o preço do barril, que, nos últimos três meses, caiu de 120 para 88 dólares. Desde que o inicio da semana, o preço do barril de petróleo subiu mais de 3% e já ultrapassa a barreira dos 90 dólares.

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