As grandes cidades correm o maior risco de sofrer as mais graves consequências do aquecimento global.
As grandes cidades são aquelas que correm o maior risco de sofrer as maiores consequências do aquecimento global. Uma grande cidade está exposta a um aumento de temperatura até duas vezes superior ao das mais pequenas.
São vários os fatores que contribuem para isso, mas há formas de tentar inverter esta situação. A utilização, cada vez maior, do ar condicionado, a acumulação de carros, a falta de corredores verdes aumenta os perigos, sobretudo para os mais idosos, as crianças e as pessoas mais vulneráveis.
E é preciso agir rápido, sob pena de se agravar a situação. Harriet Bulkeley, professora nas universidades de Durham e Utrech, defende medidas imediatas: "a primeira coisa é manter o que temos. A segunda é tentar incluir mais natureza e zonas azuis nas cidades", explicava esta docente.Harriet Bulkeley acrescentava que a maior parte das superfícies das cidades, incluindo o alcatrão, são muito escuras, o que aumenta a absorção de calor.
A melhor solução, e porque a natureza precisa de tempo para se desenvolver, precisava, a introdução de zonas azuis nas cidades pode ser a melhor opção, a curto prazo, "para nos proteger".
Cidades como Atenas, Barcelona, Malmo, Milão, Lisboa e Paris implementaram, com êxito, medidas de contenção. A experiência acumulada é suficiente para identificar os principais riscos que contribuem para o aquecimento global na cidade.
Já os especialistas alertam para a inação dos políticos que negam a situação de emergência climática.