Portugal e Espanha são alvo de um processo de sanções lançado pela Comissão Europeia, esta quinta-feira, alegando que os países não fizeram o necessário para corrigir os défices excessivos.
As consequências financeiras podem vir a ser zero
Portugal e Espanha são alvo de um processo de sanções lançado pela Comissão Europeia, esta quinta-feira, alegando que os países não fizeram o necessário para corrigir os défices excessivos.
Em causa estão uma multa e o corte de fundos estruturais, mas o comissário europeu para os Assuntos Económicos e Financeiros disse que os países poderão vir a ser poupados.
Pierre Moscovici explicou que “as consequências financeiras podem vir a ser zero, porque temos que levar em conta o facto de que esses países sofreram uma crise económica muito grave da qual estão agora a recuperar. Acho que estamos a fazer o nosso trabalho, que é casar a credibilidade, o respeito pelas regras, com a inteligência e a vontade de manter estas economias no caminho de crescimento e do emprego de modo a sustentar a recuperação “.
O comissário lembrou que Portugal “devia ter corrigido o défice excessivo em 2015, mas este aumentou para 4,4%”, salientando que mesmo sem o resgate do Banif, este ficaria “ligeiramente acima dos 3%”.
O primeiro-ministro português criticou a recomendação e garantiu que não vai preparar um plano alternativo de poupanças.
A palavra final cabe aos ministros das Finanças da União Europeia, que se reúnem na próxima terça-feira.