Comissão Europeia revê em alta crescimento da zona euro

Paolo Gentiloni, comissário europeu da Economia na apresentação das previsões de verão
Paolo Gentiloni, comissário europeu da Economia na apresentação das previsões de verão Direitos de autor KENZO TRIBOUILLARD/AFP or licensors
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Previsão de crescimento para Portugal em 2021 mantém-se inalterada nos 3,9%, em linha com as previsões da primavera

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"A economia europeia está a caminho do crescimento mais rápido em décadas", de acordo com o comissário europeu da Economia, Paolo Gentiloni, que apresentou, esta quarta-feira, as previsões económicas de verão da Comissão Europeia.

Com uma revisão em alta, justificada em parte pela melhoria da situação pandémica e graças às vacinas contra a Covid-19, Bruxelas prevê que o PIB da União Europeia e da zona euro cresça 4,8% em 2021 e 4,5% em 2022.

Mas o crescimento não é uniforme. Para Portugal, Bruxelas mantém as previsões da primavera de um crescimento de 3,9% em 2021, abaixo da média europeia, e de 5,1% em 2022, seis décimas acima da média da zona euro.

A economia portuguesa deverá atingir o nível pré-covid-19 em meados de 2022. Em Itália, acontecerá em 2023, enquanto na Polónia será ainda em 2021.

Gentiloni explicou que o Mecanismo de Recuperação e Resiliência e os planos que lhe estão associados estão orientados precisamente para superar essas diferenças: "O risco de divergências crescentes entre os Estados-membros está sempre presente. Não podemos excluir isso. Mas devo dizer que um dos principais objetivos do esforço europeu comum é gerir este risco e reduzir as divergências."

Duramente castigados com os efeitos da pandemia, os países do sul da Europa esperam agora que o turismo ajude na retoma das respetivas economias. Mas a variante Delta criou preocupações redobradas. Estará o verão em risco? Gentiloni acredita que não: "Não vejo o risco deste aumento de infeções afetar de forma substancial a época do turismo. O que é diferente do ano passado são as vacinas. Essa é a diferença. E penso que só temos que trabalhar para tornar essa diferença cada vez mais forte a cada semana, a cada mês, e isso vai evitar qualquer risco de se repetir o que aconteceu no ano passado."

Mais de 62% da população adulta da União Europeia recebeu pelo menos uma dose de vacina, aumentando a esperança de se atingir a imunidade até ao final do ano.

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