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A proteção da biodiversidade no Dubai

A proteção da biodiversidade no Dubai

O Dubai e os Emirados Árabes Unidos reforçam a legislação para proteger a biodiversidade e os animais em risco de extinção.

A euronews falou com o responsável pela área protegida do deserto de Al Marmoom. "Esta zona representa 20% da área do Dubai. No início, era só um deserto com os animais nativos. Com o desenvolvimento dos oásis - há mais de cinquenta oásis - descobrimos que as zonas aquáticas que construímos podem influenciar o equilíbrio ambiental", explicou Saoud Faisal.

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O órix árabe no estado selvagem foi extinto em 1972, mas, mais tarde, regressou à natureza, graças à área protegida do deserto de Al Marmoom. "Nos anos 80 e 90, o problema era a caça excessiva e as pessoas comiam a carne do órix árabe. Agora, este animal é considerado como parte da vida selvagem. Os animais são saudáveis e estão presentes em grande número. No ano passado, registámos mais de 500 indivíduos", sublinhou o responsável.

Tomada de consciência em 2016

Em 2016, o governo do Dubai decidiu reforçar a legislação em matéria de bem-estar animal. "Os Emirados Árabes Unidos acompanham os esforços globais para a preservação da vida animal. Houve legislação em 2007, mas a tomada de consciência só começou realmente em 2016. O governo dos Emirados Árabes Unidos criou regras para preservar o bem-estar e a dignidade dos animais", afirmou Manal Almansoori, diretora da Associação Yanni, que se dedica à promoção do bem-estar animal no Dubai.

A euronews visitou o Planeta Verde, outra das zonas dedicadas à preservação da vida selvagem no Dubai. "O Planeta verde foi concebido para ser um habitat ideal para as plantas e animais tropicais no deserto do Dubai. Temos uma grande variedade de espécies, diferentes espécies de pássaros, mamíferos como as preguiças de dois dedos, vários espécies de lagartos como a a iguana verde", explicou Sara Stevens, gestora do Planeta Verde.

Slow Loris, primata do género Nycticebus, em vias de extinção

Animais em risco de extinção

O encontro num mesmo local de várias espécies dá origem, por vezes, a situações surpreendentes. "Às vezes, acontece que um animal se sinta atraído por outro. Por exemplo, temos uma cobra papagaio e um geco diurno de Madagascar que gostam de estar juntos e sentam-se um em cima do outro. Ambos gostam de um ambiente húmido".

Outro caso curioso relatado por Sara Stevens diz respeito ao Slow Loris, um primata do género Nycticebus, uma espécie em risco de extinção. "Um indivíduo foi salvo e trazido para aqui. Como é uma espécie em perigo de extinção queríamos encontrar-lhe uma companheira. Poucos meses depois, uma fêmea da mesma espécie foi salva. Os dois animais tornaram-se inseparáveis. Dão-se muito bem. Sabemos que têm vindo a conhecer-se melhor de várias formas e sabemos que se entendem muito bem. Devido aos sons que emitem e aos comportamentos que têm sabemos que se interessam um pelo outro, o que nos deixa muito felizes. Estamos à espera de ver se há um bebé Slow Loris no futuro", acrescentou a responsável.

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