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Emirados com receita para salvar a economia da crise

Emirados com receita para salvar a economia da crise
Direitos de autor  euronews   -   Credit: Dubai Tourism

Depois da crise de saúde pública global provocada pela pandemia de covid-19, os governos de todo o mundo estão agora a fazer o que podem para mitigar as consequências económicas das quarentenas e do distanciamento social.

Há uma geração que os mercados bolsistas não assistiam a uma queda tão grande.

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E o Médio Oriente não foi exceção. Mesmo as nações ricas do Golfo Pérsico foram duramente atingidas pela descida abrupta dos preços do petróleo. Os índices que analisam as tendências económicas, têm vindo a atingir níveis mínimos históricos.

No Dubai, estão a ser criadas diversas políticas económicas, bem como pacotes de estímulo aos bancos, para ajudar a amortecer o impacto nas empresas.

A partir de meados de março, o Banco Central dos Emirados Árabes Unidos (EAU) passou a ajudar bancos e empresas através de um programa de apoio económico no valor de cerca de 65 mil milhões de euros. A ajuda aos bancos consiste em crédito a custo zero, a fim de incentivar a concessão de empréstimos, libertando dinheiro dos amortecedores de capital, isto é, dos fundos obrigatórios dos bancos para momentos difíceis.

Anurag Bajpai, especialista em retalho da auditora KPMG, explica como. "O Banco Central dos Emirados Árabes Unidos anunciou cerca de 70 mil milhões de dólares, o que equivale a uns 17% do PIB, em medidas de apoio. E isto para obter liquidez adicional nos bancos", revela.

Para o diretor executivo do banco Mashreq, Ahmed Abdelaal, "o pacote é dirigido ao retalho, em particular às PME, e também aos setores com maior impacto no mundo empresarial. E, tanto os titulares de um empréstimo pessoal ou hipotecário, como as PME e as grandes empresas, estão a beneficiar muito destas taxas".

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Tempo estimado para retoma do negócio
Target/EuronewsTempo estimado para retoma do negócio

De acordo com um inquérito aos concessores de empréstimos, estas medidas de apoio incutiram uma confiança considerável. 42% dos inquiridos nos Emirados Árabes Unidos disseram acreditar que as suas empresas poderiam voltar à normalidade, no prazo de três a seis meses.

Já 64% mostraram-se "muito confiantes" na capacidade de a própria empresa construir competências para o futuro. A nível global, o valor está nos 48%.

Confiança no futuro
Target/EuronewsConfiança no futuro

Nos Emirados Árabes Unidos, alguns setores sofreram uma quebra sem precedentes, mas outros viram a procura disparar.

"Analisámos todos os números, de uma mercearia, a uma loja de roupa, ou a um negócio de eletrónica. Os números de visualizações online e os números de vendas online aumentaram exponencialmente. Por isso, de certa forma, acelerou uma tendência que já estava presente", revela o especialista da KPMG.

Os mais diversos setores tiveram de se adaptar e apostar nos negócios online. E mobilizar as mais recentes tecnologias tem sido vital para avaliar os riscos para a saúde pública e a economia.

Na área da gestão de riscos, o especialista Tareq al-Dawoud defende que "o investimento no setor da saúde, o investimento na gestão de crises, na gestão de riscos, no investimento em inteligência artificial, na análise de dados, são uma necessidade para o futuro".

A pandemia parece ter levado o mercado a refletir sobre a natureza das infraestruturas da economia global.

"O nosso maior parceiro comercial para o comércio não petrolífero é a China. Este comércio foi impactado pelos desafios logísticos a nível global, o que mostra que precisamos de ter em consideração a diversificação da cadeia de abastecimento e a produção no país. A fórmula de sucesso passa por uma combinação de ambos, mas o maior processo de aprendizagem fora da pandemia é sobre como nós, enquanto humanidade, podemos coordenar e tomar grandes decisões", afirma Khalfan Belhoul, diretor executivo da Fundação Dubai Futuro.