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"Conteúdo Patrocinado" é utilizado para descrever um conteúdo pago e controlado pelo parceiro financeiro e não pela equipa editorial da Euronews. Este conteúdo é produzido pelos departamentos comerciais e não envolve a equipa editorial ou os jornalistas da Euronews. O parceiro financeiro tem o controlo dos tópicos, do conteúdo e da aprovação final em colaboração com o departamento de produção comercial da Euronews.
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Economia chinesa, marketing digital e gás natural

Economia chinesa, marketing digital e gás natural
Direitos de autor  euronews   -   Credit: Dubai Tourism

De forma surpreendente para muitos analistas, o PIB da China cresceu 3,2% no segundo trimestre de 2020, em comparação com igual período do ano passado, depois de uma contração no trimestre anterior induzida pela pandemia de Covid-19.

A indústria e os negócios dão sinais de vitalidade no país, mas enquanto Pequim beneficia do impulso de recuperação as relações com Washington estão agitadas, mais ainda desde que o presidente dos EUA, Donald Trump, deixou no ar a possibilidade de "desvincular" a economia dos EUA da China.

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As tensões comerciais têm-se intensificado em plena contagem decrescente para as eleições presidenciais dos EUA, em novembro. Entretanto, o ministério chinês dos Negócios Estrangeiros tem-se dirigido a republicanos e democratas em Washington. Um possível sinal de que na China não há certezas relativamente a numa reeleição de Trump

"A China espera que os partidos democrata e republicano nos EUA possam olhar para o país e para as relações bilaterais de forma objetiva. Que possam trabalhar com a China para fazer avançar as relações em matéria de coordenação, de cooperação e estabilidade, que servem os interesses comuns do povo chinês, dos EUA e de todo o mundo", sublinhou Zhao Lijian, porta-voz do ministério chinês dos Negócios Estrangeiros.

Independentemente de um cenário de quebra de vínculos entre os dois gigantes comerciais ser ou não exequível uma coisa é provável: o inquilino da sala oval, em 2021, terá de resolver as relações comerciais bilaterais de uma posição mais fraca e com Pequim numa posição robusta.

"Parecer para crescer", uma medida de sucesso no marketing

A agência Create Media, baseada no Dubai, foi recentemente colocada no ranking das 50 agências de marketing com mais rápido crescimento do mundo pela Adweek, uma publicação americana sobre comércio, negócios e publicidade.

Estivemos à conversa com o fundador Tom Otton para discutir a evolução constante do mundo dos social media e como, por vezes, é preciso fingir até se conseguir alguma coisa.

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Tom Otton, fundador e diretor do Create Media Group - A Create Media começou por volta de 2010. Começámos com o primeiro grande cliente e tínhamos de lhe apresentar um website. Era um cliente que estava bastante acima das nossas possibilidades. Tínhamos acabado de nos mudar. Por isso, atrasei as coisas. Mas depois não tínhamos alternativa. Mudámo-nos, mas não tínhamos eletricidade. Liguei a um amigo e perguntei-lhe se tinha uma bateria grande à qual pudesse ligar o meu computador. Coloquei-a debaixo da mesa da sala de reuniões e fiz a apresentação completa enquanto tinha tempo. Tínhamos cerca de 15 pessoas na agência e estavam sentadas aos computadores sem eletricidade, a fingir que trabalhavam.

James O'Hagan, Euronews - Quem são os seus clientes na atualidade?

Tom Otton, fundador e diretor do Create Media Group - Trabalhamos para a Visit Dubai, que faz parte do turismo do Dubai. Trabalhamos com a Expo 2020, gerindo toda a parte do social media, e trabalhamos com a Emirates Airlines à base de projetos, produzindo muito do conteúdo vídeo. Fizemos uma coisa interessante com o Spider-Man para o filme "Homem-Aranha: Longe de Casa", que foi lançado.

James O'Hagan, Euronews - O marketing digital é um setor que não foi negativamente afetado pela pandemia de Covid-19. Como é que geriu tudo?

Tom Otton, fundador e diretor do Create Media Group - Para começar é preciso dizer que tem sido tudo uma espécie de montanha russa. Perdemos alguns clientes que foram afetados de forma bastante significativa. Mas fora isso, crescemos. No ano passado aumentámos o número de funcionários em 91%. Estamos no caminho certo. Este ano, provavelmente, será entre os 50 e os 60%. Por isso tem sido um crescimento rápido nos últimos três a quatro anos. A Adweek premeia as agências com crescimento mais rápido. Ficámos em 43.º lugar entre agências de todo o mundo. Fomos a única agência do Médio Oriente a consegui-lo e estou confiante de que vamos voltar a figurar no ranking este ano.

James O'Hagan, Euronews - De que forma é que a Covid-19 provocou mudanças no cenário digital?

Tom Otton, fundador e diretor do Create Media Group - Já vinhamos a assistir à transformação digital. A Covid-19 só acelerou o processo, nos últimos quatro ou cinco meses. Apercebemo-nos que os três anos de trajetória que tínhamos planeado em janeiro aconteceram, literalmente, num único trimestre. Há tanta coisa a acontecer no ciclo das notícias que estamos a ajudar muitos departamentos governamentais a contar as estórias. Por exemplo, o caso do turismo do Dubai. Como é que mostramos que o Dubai está aberto ao turismo? É verdade que precisamos de continuar a vender o sonho de viajar, mas, em simultâneo, temos de assegurar que nos estamos a focar em segurança, em que as pessoas façam o percurso certo no aeroporto e rumo aos hotéis.

James O'Hagan, Euronews - Como é que chega a consumidores mais jovens, da "Geração Z", por exemplo?

Tom Otton, fundador e diretor do Create Media Group - As gerações mais novas não têm tempo para uma imagem bonita. Vejamos, por exemplo, o TikTok. Não há nada mais cru do que o TikTok. As pessoas criam pequenos vídeos, muitas vezes dentro de casa. Mas algumas marcas não estão a perceber muito bem. Não se trata de usar a mesma mensagem e colocá-la num anúncio no TikTok só porque o público mais jovem está lá. Trata-se de perceber a "psique" das pessoas quando estão na plataforma: o que querem ver, com o que é que se querem relacionar e conectar e ajustar a estória do mesmo modo.

Turquia: gás natural transforma-se numa tábua de salvação

A descoberta de uma grande reserva de gás natural na costa do Mar Negro poderá aliviar os problemas económicos da Turquia. Ainda que seja improvável que eleve o país ao estatuto de hub energético regional, poderá diminuir a dependência relativamente à Rússia e ao Irão, para obter energia, dando, em simultâneo, um impulso à economia.

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Depois de cair para mínimos históricos este verão, em agosto a lira turca teve uma trégua com o anúncio do presidente Recep Tayyip Erdoğan da descoberta de cerca de 320 mil milhões de metros cúbicos de gás natural na costa do Mar Negro.

"Agora a Turquia tem a força, a vontade e os recursos para se manter por conta própria, sem precisar de se abrigar na sombra de outros, em qualquer campo. O nosso objetivo é ter o gás natural do Mar Negro disponível em 2023", sublinhou o presidente turco.

A descoberta representa excelentes notícias para um país com uma fatura de importações de energia de cerca de 35 mil milhões de euros no ano passado.

Especialistas dizem, no entanto, que a meta de 2023 para extração é demasiado ambiciosa.

"A cronologia de 2023 parece-me exagerada. Os melhores exemplos históricos talvez venham de Israel. Descobriram-se dois grandes campos de gás natural nos últimos 20 anos, mas foi preciso uma década para tornar as coisas operacionais", explicou, em entrevista à Euronews, John Bowlus, do Centro para a Energia e Desenvolvimento Sustentável da Universidade Kadir Has.

A descoberta acontece numa altura em que as tensões entre a Turquia e a Grécia se intensificaram por causa da exploração de petróleo e gás em águas disputadas no leste do mediterrâneo.

"Esta descoberta acontece no Mar Negro, onde a Turquia já delimitou as fronteiras com os vizinhos locais. Por isso, esta será uma fonte de gás turca que o país poderá desenvolver livremente. É uma fonte energética que colocará a economia turca no caminho certo. Ajudará a reduzir o défice corrente do país", acrescentou John Bowlus.

Apesar da urgência de transição para energias renováveis, no curto prazo, esta notícia dá à economia turca uma tábua de salvação em tempo de necessidade sem precedentes.