A prescrição eletrónica tem benefícios para os pacientes em termos de flexibilidade do serviço e continuidade dos cuidados de saúde quando se encontram no estrangeiro.
A Estónia é pioneira em relação à prescrição eletrónica. Depois de ter implementado uma versão nacional, o País Báltico aumentou as suas ambições em 2013 quando lançou um projeto-piloto de serviços de saúde transfronteiriços com a Itália.
O projeto não arrancou verdadeiramente devido à falta de financiamento sustentável. Uma nova oportunidade surgiu em 2017, graças a fundos da UE.
Desta forma, a Agência de Informação sobre Saúde e Bem-Estar da Estónia, Tehik, conseguiu lançar, juntamente com a Finlândia, a primeira receita eletrónica transfronteiriça para europeus que viajam para o estrangeiro.
A prescrição eletrónica tem benefícios diretos para os pacientes em termos de flexibilidade do serviço e continuidade dos cuidados de saúde quando se encontram no estrangeiro. Para além disso, a recolha de dados médicos melhora a qualidade das políticas públicas no setor dos cuidados de saúde.