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Emirados anunciam criação de um subsídio de desemprego para reter talentos

Emirados anunciam criação de um subsídio de desemprego para reter talentos
Direitos de autor  euronews   -   Credit: Dubai

Os Emirados Árabes Unidos anunciaram a criação, pela primeira vez, de um subsídio de desemprego.

Os Emirados Árabes Unidos (EAU) anunciaram a criação de um subsídio de desemprego. A medida deverá entrar em vigor em 2023 e é vista com um factor de competitividade do mercado laboral.

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“O subsídio de desemprego destina-se a todos os trabalhadores dos EAU, cidadãos ou residentes, de vários níveis de qualificação. É uma medida coerente com a natureza do mercado de trabalho dos EAU, no sentido em que é um mercado muito aberto, dinâmico e atrativo. Estamos a introduzir reformas e políticas que vão permitir aos trabalhadores e às pessoas que participam neste mercado de trabalho de beneficiar de políticas de Segurança Social que funcionem como uma rede de segurança, durante o período em que trabalham nos EAU", afirmou Abdulrahman Al Awar, ministro dos Recursos Humanos dos EAU.

60% do salário de base até 5 mil euros

A lei visa garantir um mínimo de estabilidade económica aos trabalhadores desempregados e respetivas famílias. "Tudo está a avançar muito rapidamente, como sempre aqui no país. As mudanças vão ser boas para nós, para os clientes e para os empregados, para todos" considerou Aaron Portero, diretor da Connect Resources.

Os trabalhadores deverão fazer descontos, e, em caso de desemprego, poderão receber 60% do salário de base, no limite de 5 mil euros, por mês durante um período determinado de tempo.

“Teremos um sistema que não criará uma sobrecarga para nenhum participante. Será muito acessível a nível digital. A participação faz-se através de um processo digital", acrescentou Abdulrahman Al Awar.

Um sistema que traz "paz de espírito"

Para viver no Dubai, é necessário ter um visto de residência que está associado ao estatuto laboral da pessoa. Atualmente, os empregados estrangeiros que perdem o emprego têm apenas alguns meses para encontrar um novo emprego, caso contrário devem deixar o país.

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“O custo de vida é mais elevado do que no Reino Unido. O sistema de educação é privado e se não temos um salário, não podemos manter essa despesa. Não conseguimos pagar a renda de casa, as propinas escolares e todas as despesas familiares. Por isso, esse sistema pode colmatar a lacuna entre um emprego e o próximo. É uma grande solução. Penso que traz paz de espírito. Acho que é uma óptima maneira para que as pessoas não tenham de se preocupar com o seu trabalho, sentem-se mais seguros, quando as coisas não estão a correr bem e não precisam de entrar em pânico para deixar o país. Acho que tudo o que dá às pessoas mais paz de espírito e mais estabilidade em termos de poder pagar as despesas e poder viver aqui é uma coisa boa", contou Andrew Wingrove, director do Motivate Media Group.

O novo sistema é visto como uma mudança fundamental no mercado de trabalho do país.

“Os EAU reconhecem a importância de reter talentos estrangeiros que possam continuar a contribuir para a prosperidade do país. Indepentemente da pandemia, penso que todos os países querem ter a possibilidade de atrair os melhores talentos. Para isso, é necessário ter algum tipo de proteção e benefícios para as pessoas que queiram viver aqui", sublinhou Ludmila Yamalova gestora da empresa HPL Yamalova & Plewka.