Juncker realça retoma económica e desvaloriza Brexit

Juncker realça retoma económica e desvaloriza Brexit
Direitos de autor 
De  Isabel Marques da Silva
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button

Apesar das dificuldades do Brexit, apenas aflorado no discurso sobre o Estado da União Europeia, Jean-Claude Juncker considera que o bloco está a consolidar a retoma económica e a integração política.

PUBLICIDADE

Apesar das dificuldades do Brexit, apenas aflorado no discurso sobre o Estado da União Europeia, Jean-Claude Juncker considera que o bloco está a consolidar a retoma económica e a integração política.

Contudo, perante os eurodeputados, em Estrasburgo, quarta-feira, o presidente da Comissão Europeia deixou um alerta sobre a deriva autoritária nalguns Estados-membros de Leste.

“Ser parte de uma União que se baseia no Estado de direito inclui aceitar as decisões judiciais e respeitá-las”, referiu Juncker.

Loodan, et esimene arutelu Euroopa tuleviku üle leiab aset juba Tallinnas 28 septembril, ratasjuri</a> <a href="https://t.co/8XanZx4hH4">https://t.co/8XanZx4hH4</a> <a href="https://t.co/KfiaYeivC6">pic.twitter.com/KfiaYeivC6</a></p>— Jean-Claude Juncker (JunckerEU) September 13, 2017

Embora diga que a União Europeia não deve ser uma fortaleza, e que deve mostrar-se solidária com os refugiados, o presidente do executivo comunitário quer regular a migração, incluindo com deportações.

“No final do mês, a Comissão Europeia apresentará um novo conjunto de propostas sobre o retorno, a solidariedade com o norte da África e a abertura de rotas legais de migração. No que diz respeito ao retorno, gostaria de repetir que aqueles que não têm direito a permanecer na Europa devem regressar ao seu país de origem”, afirmou.

We are working to assist + protect 535k in Libya, including over 226k Libyans displaced by conflict https://t.co/TFwScqWrF6

— UN Refugee Agency (@Refugees) September 13, 2017

Na sessão legislativa que agora se inicia, a reforma da zona euro terá grande prioridade, por forma a ser, em breve, alargada a mais países.

“O ministro da Economia e das Finanças europeu deve coordenar todos os instrumentos financeiros à disposição da União Europeia e estes devem ser postos em prática se um Estado-membro estiver em recessão ou se for confrontado com uma crise considerável”, explicou Jean-Claude Juncker.

Apesar do grande impacto político e económico que terá, Juncker desvalorizou a saída do Reino Unido da União Europeia.

“Temos que respeitar a vontade do povo britânico, mas vamos avançar porque o Brexit não é tudo, o Brexit não é o futuro da Europa”, disse.

O discurso foi seguido de debate com os eurodeputados.

“Devemos avançar, porque o ‘Brexit’ não é tudo, não é o futuro da Europa”, disse o presidente da Comissão Europeia.https://t.co/Rerv6Eaj9L

— SAPO 24 (@24sapo) September 13, 2017

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Relatório revela que mercado alemão continua a ser o que enfrenta mais dificuldades na Europa

Imposto sobre as sucessões na Europa: como variam as regras, as taxas e as receitas?

Como é que o ataque do Irão a Israel poderá ter impacto nas mercadorias?