Catalunha, Madrid, a difícil mediação

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A primeira condição é que todas as partes aceitem o processo.

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O presidente do governo catalão, Carles Puigdemont, já apelou à mediação internacional.

No entanto, o pedido de mediação não acarreta uma resposta imediata. A primeira condição é que todas as partes aceitem o processo, segundo uma especialista europeia em mediação internacional.

Fontes catalãs afirmam que as Nações Unidas e a União Europeia seriam dois possíveis mediadores.

Para a Comissão Europeia, a mediação coloca problemas pois Espanha é um estado-membro. Outras instituições internacionais poderiam desempenhar um papel neste processo de diálogo a nível nacional, uma opção defendida pela analista.

“Se ambas as partes pedirem o envolvimento da União Europeia, mesmo enquanto na qualidade de observador, claro que isso é possível, desde que a União Europeia demonstre vontade de o fazer”, afirma Antje Herrberg, mediadora do FEMID (Fórum Europeupara a Mediação Internacional e Diálogo).

Entre as potenciais instituições conta-se o Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos e a União Europeia.

A nível europeu apontam-se vários nomes de destaque como, por exemplo, a chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, e o Primeiro vice-presidente da Comissão Europeia, Frans Timmermans. A lista de potenciais mediadores inclui ainda Martin Schulz, Javier Solana, Carl Bildt e Enda Kenny.

“Por exemplo, uma solução seria criar um comité de harmonia nacional, um grupo composto por figuras de destaque que promovessem um diálogo a nível nacional”, afirma Antje Herrberg.

Em primeiro lugar, contudo, todas as partes devem colocar-se de acordo e em Espanha os partidos políticos ainda estão longe de uma estratégia comum.

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