Cientistas garantem que "Big Bang" foi há 13,7 mil milhões de anos

Cientistas garantem que "Big Bang" foi há 13,7 mil milhões de anos
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Cientistas europeus asseguram que o “Big Bang” ocorreu há 13,7 mil milhões de anos e foi um fenómeno a altas temperaturas.

A Agência Espacial Europeia, com a ajuda do satélite Planck, conseguiu cartografar a primeira luz do universo, a radiação cósmica de fundo em micro-ondas. Na altura a luz estava intimamente ligada à matéria por isso, ao fazer esse mapeamento, os cientistas conseguem perceber melhor a estrutura inicial do universo.

“Uma mancha laranja ou azul são pontos que vão, de facto, evoluir. São manchas que têm densidades de matéria ligeiramente superior ou inferior, naquela altura e vão continuar a desenvolver-se e a tornar-se cada vez mais densas, ou cada vez menos densas. De facto vão transformar-se em tipos de estruturas que vemos hoje. Por isso, vão transformar-se em estrelas e essas estrelas vão agregar-se em galáxias, e as galáxias vão agregar-se em conjuntos de galáxias,” explica o cientista Jan Tauber, do projeto Planck da Agência Espacial Europeia.

Esta missão forneceu algumas respostas sobre o que aconteceu nos primórdios dos tempos. Os instrumentos de alta precisão do satélite Planck permitiram aos cientistas responder a questões há muito colocadas.

“Qual é a idade do universo? Está mesmo a expandir-se? Começou com um Big Bang quente? A resposta a isso está a sair dessas observações. Sim, teve início num Big Bang quente, sabemos há quantos anos. Tem 13,7 milhares de milhões, não 14 nem 15, mas 13,7 mil milhões de anos. Estas são perguntas que estamos a responder observando. São perguntas que acompanham a humanidade desde há milénios e estão a obter respostas no meu período de vida. Respostas nítidas, precisas e físicas, baseadas na observação,” explica o professor de Astronomia na Universidade de Haverford, Estados Unidos da América, Bruce Partridge.

Para George Efstathiou, professor de Astrofísica na Universidade de Cambridge, Inglaterra, há ainda muito trabalho a fazer para desvendar os mistérios do universo. “Ao mesmo tempo, temos belos resultados experimentais que se encaixam nos modelos mais simples, do que poderá ter acontecido no Big Bang, mas que não se encaixam bem. Talvez não seja uma surpresa, que não tenhamos, ainda, compreendido bem a física. Isso significa que há, ainda, muito trabalho a fazer no futuro”, conclui.

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