A demissão do primeiro-ministro do Haiti não põe fim à revolta da oposição, que voltou a manifestar-se esta terça-feira. O protesto degenerou em
A demissão do primeiro-ministro do Haiti não põe fim à revolta da oposição, que voltou a manifestar-se esta terça-feira.
O protesto degenerou em confrontos com a polícia frente ao palácio presidencial em Port-au-Prince, quando os manifestantes denunciam a corrupção do executivo e exigem a demissão do chefe de estado Michel Martelly.
“Nós queremos um país novo, onde a riqueza seja melhor distribuída, onde 95% das pessoas não vivam na miséria quando apenas 5% controlam todas as riquezas do país”, afirma um dos organizadores do protesto.
A demissão do primeiro-ministro Laurent Lamothe, no domingo, e a libertação de dois líderes da oposição, detidos em outubro, não parece conter a vaga de contestação.
Os manifestantes exigem a realização de eleições municipais e legislativas sucessivamente adiadas há vários anos.
O parlamento deverá ser dissolvido, adensando a atual crise política, se os principais partidos não chegarem a um acordo para convocar um sufrágio até dia 12 de janeiro.